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Quero deixar aqui o meu apreço pelos que ainda com muito sacrifício, fazem a terra.
Meu Pai e Mãe juntaram alguns trocos e compraram a terra que era de Manuel Miguel, que na altura emigrou para ter uma vida melhor.
Foi preciso muito trabalho e dedicação para fazer com que a terra desse frutos.
Foram dias a fio sem descanso, até mesmo ao Domingo era nessesário ir regar, pois a terra assim o pedia.
Era acabar de chegar da escola e ter de ir apanhar erva para as vacas que estavam no palheiro.Eram elas que davam o estrume para a terra ser muito produtiva.
Agora está tudo abandonado, pois já não há quem a queira fazer.Eu e meus irmãos temos os nossos empregos e o tempo não dá para fazer.
O palheiro está a cair aos bocados, até mete dó......
Mas que se pode fazer sem ser apreciar a vista, foi com muita nostalgia que me desloquei À rocha para ver o abandono das terras de meu pai, até quase chorei......
Queria poder ver as terras feitas, mas agora é tarde de mais.
Saudade é o sentimento que fica.

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